Retomando minhas postagens, apresento uma das paisagens mais paradisíacas de Floripa: A Ponta do Gravatá, localizada entre as praias Mole e Joaquina.
Essa área é utilizada historicamente por pescadores artesanais e recentemente por praticantes de vôo livre. A Ponta do Gravatá conta com importantes sítios de arte rupestre e diversos monumentos megalíticos.
>>> Vista da cabeça do Dragão - Costão da Ponta do GravatáTudo estaria bem, se não fosse um porém. A área pertence a três proprietários que deslumbram construir um empreendimento no local.
A polêmica está criada e líderes comunitários, preocupados com a preservação ambiental, visitaram, agora pela manhã, juntamente com o empreendedor a região. Durante a caminhada, bastante discussão.
Como futuro jornalista ambiental e morador da Lagoa, conto a história de nossa caminhada até a Ponta do Gravatá. Vem comigo!
A entrada para a Ponta do Gravatá fica na Rodovia Jornalista Manoel Menezes - SC 406 - antiga Estrada da Barra da Lagoa. O começo do caminho do Gravatá já foi desconfigurado graças a presença do homem. Do lado esquerdo da imagem foi feita uma "recuperação" com concreto em cor de terra. Olha aí.
>>> Entrada para a Ponta do Gravatá A placa de entrada traz a explicação: "Esta obra é fruto do acordo firmado entre o Ministério Público Estadual, IPUF, SUSP e FLORAM e homologado pelo juízo da Unidade da Fazenda Pública, da Comarca da Capital, nos autos da ação civil pública 023.07.005535-4.
>>> Placa explicativa Na planície antropizada a proposta do empreendedor é construir uma pousada com 25 apartamentos e um restaurante. Ah, parecem que vão ser construídos 5 bangalôs também. O projeto ainda não está bem definido.
>>> Planície antropizada O empreendedor deixará uma cópia do projeto para consulta na Base do Núcleo Distrital da Lagoa, sala anexa a Delegacia de Polícia da Lagoa, próximo ao TILAG - Terminal de Ônibus da Lagoa. A AMORELA, Associação dos Moradores do Retiro da Lagoa, já possui uma cópia.
A trilha do Gravatá é um prato cheio para os trilheiros. Durante nossa ida a Ponta do Gravatá encontramos mais de 20 praticantes do esporte.
>>> Várias pessoas utilizam a Ponta do Gravatá para fazer trilhas
Na Praia do Gravatá existem hoje dois ranchos de pescadores. Um rancho serve de base operacional e o outro guarda as embarcações. Os pescadores aguardam a chegada das tainhas. Uma tradição histórica.
>>> Praia do Gravatá A Praia do Gravatá é de ondas fortes, águas frias e cristalinas. Seu acesso é um desafio para quem gosta de caminhadas. Uma missão para quem curte a natureza e trilhas.
>>> A espera da tainhaVisão da praia. Nessa paisagem podem ser "espetadas" 15 residências.
>>> Eu quero continuar vendo esse visual assim: verde.Fotos: Reginaldo Jaques
Existe um fórum que debate sobre o assunto. Acesse www.pontadogravata.com e participe.
sábado, 21 de junho de 2008
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Diagnóstico do Saneamento em SC é apresentado
Hoje foi apresentado na sede do CREA-SC em Florianópolis o diagnóstico sobre a situação do Saneamento em Santa Catarina x Investimentos do PAC e pesquisa da Fundação Getúlio Vargas sobre os impactos na saúde, na educação, no trabalho e no turismo do Estado
O evento de iniciativa do Instituto Trata Brasil e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES - Seção Santa Catarina) contou com a participação do Secretário Nacional de Saneamento Leodegar Tiscoski e representantes dos diversos setores ligados ao saneamento no Estado.
A apresentação conduzida pelo diretor executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho revelou que somente 47% da população brasileira têm acesso a coleta e tratamento de esgotos e com o atual nível de investimento em obras de saneamento, o país só atingirá a universalização do acesso ao esgoto tratado no ano de 2122.
O Secretário Nacional do Saneamento destacou os valores destinados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Estado: R$ 547 mil. Santa Catarina apresenta um dos piores índices de coleta de esgoto do País com cobertura de 12%, ficando apenas na frente do Estado do Piauí (com todo o respeito ao estado nordestino).
>>>>>> Chega de diagnóstico, eu quero é investimento! <<<<<<<<
O evento de iniciativa do Instituto Trata Brasil e da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES - Seção Santa Catarina) contou com a participação do Secretário Nacional de Saneamento Leodegar Tiscoski e representantes dos diversos setores ligados ao saneamento no Estado.
A apresentação conduzida pelo diretor executivo do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho revelou que somente 47% da população brasileira têm acesso a coleta e tratamento de esgotos e com o atual nível de investimento em obras de saneamento, o país só atingirá a universalização do acesso ao esgoto tratado no ano de 2122.
O Secretário Nacional do Saneamento destacou os valores destinados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o Estado: R$ 547 mil. Santa Catarina apresenta um dos piores índices de coleta de esgoto do País com cobertura de 12%, ficando apenas na frente do Estado do Piauí (com todo o respeito ao estado nordestino).
>>>>>> Chega de diagnóstico, eu quero é investimento! <<<<<<<<
sábado, 7 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma Semana Catadores da Lagoa satisfeitos com trabalho
Para fechar a Série Especial da Semana do Meio Ambiente, trago entrevistas com dois catadores da região da Lagoa da Conceição.
Todo dia, há 5 anos, ele faz tudo sempre igual. Wilson Nascimento Simões acorda às 6 horas da manhã e sai à procura de materiais recicláveis na região da Lagoa da Conceição. O maior volume ele encontra nas lixeiras dos restaurantes, supermercados e outros pontos comerciais.
Wilson começou a coletar material reciclável para ajudar o irmão, catador do centro que utilizava um carrinho gaiola. O irmão faleceu e ele continuou, pois não tinha emprego fixo. Com o dinheiro que ganhou com a coleta, conseguiu comprar uma Kombi. O veículo fica abarrotado de materiais recicláveis, principalmente papelão.
Para aumentar o volume transportado, o catador acrescentou na parte superior uma gaiola feita de ferro. Wilson demonstra estar contente com o trabalho que executa hoje. “Os recursos obtidos com a venda do material sustenta hoje dez famílias”, orgulha-se.
Wilson Simões há 5 anos coletando recicláveis
Outro catador da região da Lagoa é o pioneiro “seu” sujinho, apelido que ganhou desde criança e que não lhe incomoda. Na carteira de identidade, “seu” sujinho é Helio de Aguiar, 60 anos, dos quais 40 ele trabalha com a coleta de material reciclável. “Antigamente nós coletávamos mais ferro, hoje é alumínio, papel e papelão. De papelão coletamos 5 toneladas por semana”, explica.
Carro de coleta de material Reciclável do seu sujinho
Ele coleta o material na Lagoa da Conceição e no Rio Tavares, localidade onde mora e é bem conhecido. Os materiais coletados são repassados aos intermediários que vendem para as empresas recicladoras.
A saúde de “seu” sujinho já não é mesma. O avanço da idade trouxe a falta de visão, o que lhe impede de dirigir. Agora, ele acompanha seu filho, Leandro de Aguiar, 28 anos, que segue os passos do pai. “Desde quando me entendo por gente eu trabalho na reciclagem”, argumenta.
Todo dia, há 5 anos, ele faz tudo sempre igual. Wilson Nascimento Simões acorda às 6 horas da manhã e sai à procura de materiais recicláveis na região da Lagoa da Conceição. O maior volume ele encontra nas lixeiras dos restaurantes, supermercados e outros pontos comerciais.
Wilson começou a coletar material reciclável para ajudar o irmão, catador do centro que utilizava um carrinho gaiola. O irmão faleceu e ele continuou, pois não tinha emprego fixo. Com o dinheiro que ganhou com a coleta, conseguiu comprar uma Kombi. O veículo fica abarrotado de materiais recicláveis, principalmente papelão.
Para aumentar o volume transportado, o catador acrescentou na parte superior uma gaiola feita de ferro. Wilson demonstra estar contente com o trabalho que executa hoje. “Os recursos obtidos com a venda do material sustenta hoje dez famílias”, orgulha-se.
Wilson Simões há 5 anos coletando recicláveis
Outro catador da região da Lagoa é o pioneiro “seu” sujinho, apelido que ganhou desde criança e que não lhe incomoda. Na carteira de identidade, “seu” sujinho é Helio de Aguiar, 60 anos, dos quais 40 ele trabalha com a coleta de material reciclável. “Antigamente nós coletávamos mais ferro, hoje é alumínio, papel e papelão. De papelão coletamos 5 toneladas por semana”, explica.
Carro de coleta de material Reciclável do seu sujinho
Ele coleta o material na Lagoa da Conceição e no Rio Tavares, localidade onde mora e é bem conhecido. Os materiais coletados são repassados aos intermediários que vendem para as empresas recicladoras.
A saúde de “seu” sujinho já não é mesma. O avanço da idade trouxe a falta de visão, o que lhe impede de dirigir. Agora, ele acompanha seu filho, Leandro de Aguiar, 28 anos, que segue os passos do pai. “Desde quando me entendo por gente eu trabalho na reciclagem”, argumenta.
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quinta-feira, 5 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma Semana Consumidores danificam hidrômetros
Na postagem de hoje, busco trazer algo inusitado. Apresento fotos, de minha autoria, de hidrômetros que foram danificados pelo usuário com a intenção de diminuir o registro do volume de água consumido.
O consumidor é criativo, utiliza os mais diversos tipos de subterfugios para "minimizar" o consumo. Ele procura travar o dispositivo que gira e registra o volume de água. Para isso utiliza alfinetes, clipes, pregos e outras travadores.
Alguns hidrômetros aparacem quebrados. O usuário coloca a culpa na vaca ou no seu animal de estimação. Existem aqueles que invertem a posição do hidrômetro durante alguns dias, regredindo o valor da medição.
A Casan não fiscaliza esse tipo de irregularidade. Os encanadores acabam descobrindo a fraude quando vão cortar a água por falta de pagamento.
Hidrômetro adulterado com a colocação de "ferrinho" (alfinete)
Adulterações feitas pelos usuários são quase imperceptíveis
Dica do dia:
- Utilize a vassoura para varrer sua calçada. Não use água como vassoura.
O consumidor é criativo, utiliza os mais diversos tipos de subterfugios para "minimizar" o consumo. Ele procura travar o dispositivo que gira e registra o volume de água. Para isso utiliza alfinetes, clipes, pregos e outras travadores.
Alguns hidrômetros aparacem quebrados. O usuário coloca a culpa na vaca ou no seu animal de estimação. Existem aqueles que invertem a posição do hidrômetro durante alguns dias, regredindo o valor da medição.
A Casan não fiscaliza esse tipo de irregularidade. Os encanadores acabam descobrindo a fraude quando vão cortar a água por falta de pagamento.
Hidrômetro adulterado com a colocação de "ferrinho" (alfinete)
Adulterações feitas pelos usuários são quase imperceptíveis
Dica do dia:
- Utilize a vassoura para varrer sua calçada. Não use água como vassoura.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma Semana Coleta e Tratamento de Esgotos em Florianópolis
Provavelmente quando você ler essa postagem já será um dia duplamente importante para mim (5 de junho). Primeiro porque é o Dia Mundial do Meio Ambiente e segundo porque é meu aniversário. Feliz coincidência.
Continuando a Série Especial em homenagem a Semana do Meio Ambiente, o tema de hoje é Esgoto Sanitário.
Santa Catarina possui mais de 95% da população atendida com abastecimento de água tratada e apenas 10% com coleta e tratamento de esgotos. Em Florianópolis esse índice é melhor. Veja quais os Sistemas de Tratamento que estão em funcionamento.
- Insular: Atende o Centro, Agronômica, José Mendes, Prainha, Saco dos Limões, Santa Mônica, Pantanal, Serrinha, Campus universitário, Carvoeira, parte dos bairros Parque São Jorge e Córrego Grande. A Estação de Tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis tem capacidade para atender a população de 150 mil habitantes numa vazão média de 278 l/s.
- Potecas: Atende a parte continental de Florianópolis com Exceção do bairro Capoeiras e parte do Abraão. Recebe também os esgotos de parte grande do município de São José.
- Canasvieiras: Atende a Praia de Canasvieiras e parte da Cachoeira do Bom Jesus. A Estação de Esgotos tem capacidade de tratamento para 40 mil habitantes.
- Lagoa da Conceição: Atende o Centrinho da Lagoa, Avenida das Rendeiras, Rua Osni Ortiga e Joaquina. A ETE Lagoa da Conceição teve ampliação recente e agora tem capacidade para tratar o esgoto de até 32 mil habitantes.
- Barra da Lagoa: Sistema projetado para atender 20 mil habitantes, atende o bairro Barra da Lagoa.
- Saco Grande: Atende as localidades de Vila Cachoeira, Parque da Figueira, Shopping Floripa e Centro Administrativo do Governo.
- Praia Brava - O sistema atende a Praia Brava.
- ParqTec: Atende a área de prédios de tecnologia localizados próximo ao cemitério do Itacorubi.
- Jurerê Internacional possui Estação de Tratamento de Esgotos operada pela Habitasul.
Juntamente com a urbanização do Maciço do Morro da Cruz está sendo implantada a rede de esgoto naquelas localidades.
Segundo o Eng° Fabio Krieger, Gerente de Construção da Casan, até o final do mês de junho entrarão em operação as redes coletoras do Canto da Lagoa e Costeira do Pirajubaé, com tratamento respectivamente na Estação de Tratamento de Esgotos da Lagoa da Conceição e Insular.
Áreas atendidas por coleta e tratamento de Esgotos em Florianópolis
Considerando a contagem populacional de 2007 do IBGE Florianópolis possui 396.723 habitantes. Dados da Casan de Dezembro de 2007 apresentam que 196.007 pessoas estão sendo atendidas por coleta e tratamento de esgotos, logo o índice de atendimento de esgoto para Florianópolis (Ilha e continente) é de 49%.
Dica do dia:
- Se ligue na rede de esgotos.
Continuando a Série Especial em homenagem a Semana do Meio Ambiente, o tema de hoje é Esgoto Sanitário.
Santa Catarina possui mais de 95% da população atendida com abastecimento de água tratada e apenas 10% com coleta e tratamento de esgotos. Em Florianópolis esse índice é melhor. Veja quais os Sistemas de Tratamento que estão em funcionamento.
- Insular: Atende o Centro, Agronômica, José Mendes, Prainha, Saco dos Limões, Santa Mônica, Pantanal, Serrinha, Campus universitário, Carvoeira, parte dos bairros Parque São Jorge e Córrego Grande. A Estação de Tratamento do Sistema de Esgotos Sanitários de Florianópolis tem capacidade para atender a população de 150 mil habitantes numa vazão média de 278 l/s.
- Potecas: Atende a parte continental de Florianópolis com Exceção do bairro Capoeiras e parte do Abraão. Recebe também os esgotos de parte grande do município de São José.
- Canasvieiras: Atende a Praia de Canasvieiras e parte da Cachoeira do Bom Jesus. A Estação de Esgotos tem capacidade de tratamento para 40 mil habitantes.
- Lagoa da Conceição: Atende o Centrinho da Lagoa, Avenida das Rendeiras, Rua Osni Ortiga e Joaquina. A ETE Lagoa da Conceição teve ampliação recente e agora tem capacidade para tratar o esgoto de até 32 mil habitantes.
- Barra da Lagoa: Sistema projetado para atender 20 mil habitantes, atende o bairro Barra da Lagoa.
- Saco Grande: Atende as localidades de Vila Cachoeira, Parque da Figueira, Shopping Floripa e Centro Administrativo do Governo.
- Praia Brava - O sistema atende a Praia Brava.
- ParqTec: Atende a área de prédios de tecnologia localizados próximo ao cemitério do Itacorubi.
- Jurerê Internacional possui Estação de Tratamento de Esgotos operada pela Habitasul.
Juntamente com a urbanização do Maciço do Morro da Cruz está sendo implantada a rede de esgoto naquelas localidades.
Segundo o Eng° Fabio Krieger, Gerente de Construção da Casan, até o final do mês de junho entrarão em operação as redes coletoras do Canto da Lagoa e Costeira do Pirajubaé, com tratamento respectivamente na Estação de Tratamento de Esgotos da Lagoa da Conceição e Insular.
Áreas atendidas por coleta e tratamento de Esgotos em Florianópolis
Considerando a contagem populacional de 2007 do IBGE Florianópolis possui 396.723 habitantes. Dados da Casan de Dezembro de 2007 apresentam que 196.007 pessoas estão sendo atendidas por coleta e tratamento de esgotos, logo o índice de atendimento de esgoto para Florianópolis (Ilha e continente) é de 49%.
Dica do dia:
- Se ligue na rede de esgotos.
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terça-feira, 3 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma Semana Água - De onde vem a que abastece Florianópolis?
É chover no molhado dizer que a água é fundamental para a sobrevivência da vida no planeta. Na segunda matéria em homenagem a Semana do Meio Ambiente, como você deve ter percebido o tema é água. Você vai ficar sabendo de onde vem a água consumida pela população de Florianópolis. A captação mais conhecida é Pilões, mas existem outras.
Captação de Pilões
A captação conhecida como Pilões, capta água do rio Vargem do Braço e rio Cubatão, utilizado somente em época de estiagem, e abastece a maior parte da cidade de Florianópolis, compreendendo a região continental e central de Florianópolis até Santo Antônio de Lisboa na direção norte e Carianos na direção Sul. A estação de tratamento de água que fica localizada na Palhoça trata uma vazão média de 1.800l/s que é distribuída para os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz numa população abastecida estimada de 604 mil habitantes.
Na Ilha de Santa Catarina os principais Sistemas são o Costa Leste e Costa Norte. O sistema Costa Leste tem como manancial a Lagoa do Peri. A Estação de Tratamento trata a vazão de 160l/s abastecendo 61.621 habitantes dos bairros de Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Barra da Lagoa, Campeche e Pântano do Sul.
Captação Lagoa do Peri
O sistema Costa Norte capta a água subterrânea em Ingleses e abastece uma população de 56.025 pessoas. A vazão da Estação de Tratamento é de 250 l/s e atende os bairros de Ingleses, Canasvieiras, Rio Vermelho, Cachoeira do Bom Jesus e Ratones.
O abastecimento da região norte da Ilha de Santa Catarina é problemático durante o verão quando a população quadruplica com a chegada dos turistas, principalmente na famosa praia de Canasvieiras. Na temporada passada a Casan fez a Campanha de Combate ao Desperdício, minimizando o problema. “A Casan estuda a possibilidade de incrementar o abastecimento da região. Para isso temos duas opções: trazer água de Pilões pela SC 401 ou da Lagoa do Peri, fazendo a ampliação da rede da Barra da Lagoa até Ingleses”, esclarece a Assessora Técnica da Superintendência Metropolitana, Engenheira Sanitarista Karla Ghisi da Luz.
Existem ainda sistemas pequenos de abastecimento de água. São cinco represas que juntas atendem 24.464 habitantes. Elas estão situadas nas localidades de Quilombo, Rio Tavares, Lagoa, Córrego Grande e Monte Verde. Na Praia Brava existe um sistema de abastecimento de água que funciona apenas na temporada de verão.
Dica do dia:
- Evite banhos demorados, dez minutos de banho são o suficiente.
Fotos: Casan
Captação de Pilões
A captação conhecida como Pilões, capta água do rio Vargem do Braço e rio Cubatão, utilizado somente em época de estiagem, e abastece a maior parte da cidade de Florianópolis, compreendendo a região continental e central de Florianópolis até Santo Antônio de Lisboa na direção norte e Carianos na direção Sul. A estação de tratamento de água que fica localizada na Palhoça trata uma vazão média de 1.800l/s que é distribuída para os municípios de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz numa população abastecida estimada de 604 mil habitantes.
Na Ilha de Santa Catarina os principais Sistemas são o Costa Leste e Costa Norte. O sistema Costa Leste tem como manancial a Lagoa do Peri. A Estação de Tratamento trata a vazão de 160l/s abastecendo 61.621 habitantes dos bairros de Ribeirão da Ilha, Lagoa da Conceição, Barra da Lagoa, Campeche e Pântano do Sul.
Captação Lagoa do Peri
O sistema Costa Norte capta a água subterrânea em Ingleses e abastece uma população de 56.025 pessoas. A vazão da Estação de Tratamento é de 250 l/s e atende os bairros de Ingleses, Canasvieiras, Rio Vermelho, Cachoeira do Bom Jesus e Ratones.
O abastecimento da região norte da Ilha de Santa Catarina é problemático durante o verão quando a população quadruplica com a chegada dos turistas, principalmente na famosa praia de Canasvieiras. Na temporada passada a Casan fez a Campanha de Combate ao Desperdício, minimizando o problema. “A Casan estuda a possibilidade de incrementar o abastecimento da região. Para isso temos duas opções: trazer água de Pilões pela SC 401 ou da Lagoa do Peri, fazendo a ampliação da rede da Barra da Lagoa até Ingleses”, esclarece a Assessora Técnica da Superintendência Metropolitana, Engenheira Sanitarista Karla Ghisi da Luz.
Existem ainda sistemas pequenos de abastecimento de água. São cinco represas que juntas atendem 24.464 habitantes. Elas estão situadas nas localidades de Quilombo, Rio Tavares, Lagoa, Córrego Grande e Monte Verde. Na Praia Brava existe um sistema de abastecimento de água que funciona apenas na temporada de verão.
Dica do dia:
- Evite banhos demorados, dez minutos de banho são o suficiente.
Fotos: Casan
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma Semana Florianópolis - Resíduos Sólidos
Na primeira postagem em homenagem a Semana do Meio Ambiente o tema é resíduos sólidos, conhecido popularmente como lixo.
Florianópolis produz em dias normais a média de 400 toneladas por dia. Na temporada de verão a produção passa para 500 toneladas por dia. Porém, após a virada de ano novo e o carnaval, os garis da Comcap retiram das ruas de 600 a 800 toneladas num único dia. As informações foram repassadas pelo Gerente do Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos da Comcap, Paulo Roberto Pinho.
Caminhão de coleta convencional da Comcap
Ele reclama da atitude da população, que muitas vezes não ajuda com a coleta de lixo. “O mal acondicionamento, o desrespeito aos dias e horários de coleta e os carros estacionados nos locais de coletas são os principais problemas que enfrentamos”, argumenta. A Comcap faz a coleta com caminhões compactadores e transporta o lixo até a estação de transbordo, localizada no bairro Itacorubi.
Para onde vai nosso lixo?
De lá o lixo segue ao Aterro Sanitário de propriedade da empresa Proactiva Meio Ambiente situado em Tijuquinhas, município de Biguaçu que recebe lixo de 22 municípios. No mês de abril o aterro passou a ser denominado de Central de Gerenciamento Ambiental de Tijuquinhas.
A Central conta com Sistema de Tratamento de Efluentes, onde todo o chorume gerado pelo aterro é tratado. A central possui ainda equipamento de autoclave, que realiza o tratamento de resíduos de serviços de saúde através da alta temperatura e da alta pressão, que esterilizam o material tornando-o livre de contaminação. A dupla camada de impermeabilização do aterro e a retirada dos gases também garantem a preservação do solo.
E a reciclagem?
A coleta seletiva realizada pela Prefeitura de Florianópolis, através da Comcap, é do tipo porta-a-porta, sendo 87% da população atendida com uma freqüência de coleta que varia de uma a três vezes por semana dependendo do bairro da cidade.
Mesa de triagem da Associação Recicladores Esperança - AREsp
O Programa de Coleta Seletiva da Comcap encaminha o material reciclável para a Associação Recicladores Esperança - AREsp, localizada no bairro Itacorubi, junto a estação de transbordo de lixo convencional. A produção de material reciclado na AResp é de 140 toneladas por mês.
Outra cooperativa de reciclagem é a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis – ACMR, localizada na Av. Gustavo Richard, próxima ao Centro Sul agrega os catadores que na sua maioria utilizam carrinhos gaiola e fazem a coleta no centro da cidade. Juntas a AResp e a ACMR congregam 100 cooperados. Mas existem outros catadores de material reciclável que trabalham sozinhos.
Em Florianópolis a Prefeitura realizou no ano de 2004 uma pesquisa com os catadores. Foram ouvidos 415. Chegando-se a seguinte conclusão: 56,4% trabalham sozinhos e 43,6% em grupo. A maioria dos catadores não está associado a cooperativas.
Para realizar a coleta 55,4% utilizam carrinho gaiola, 14,7% carroças, 9,4% carrinho de mão, 8,4% bicicleta, 6,3% sacolas (a pé), 4,3% veículos motorizados e 1,5% carrinhos de supermercados. A renda média dos catadores que atuam na capital é de R$ 469,00 mensais. Os dados da pesquisa foram obtidos na dissertação de mestrado do Engenheiro Sanitarista e Ambiental Israel Fernandes de Aquino e as fotos de Reginaldo Jaques.
Dica do dia:
Reduza a quantidade de lixo produzido;
Reutilize os materiais;
Recicle.
Florianópolis produz em dias normais a média de 400 toneladas por dia. Na temporada de verão a produção passa para 500 toneladas por dia. Porém, após a virada de ano novo e o carnaval, os garis da Comcap retiram das ruas de 600 a 800 toneladas num único dia. As informações foram repassadas pelo Gerente do Departamento de Coleta de Resíduos Sólidos da Comcap, Paulo Roberto Pinho.
Caminhão de coleta convencional da Comcap
Ele reclama da atitude da população, que muitas vezes não ajuda com a coleta de lixo. “O mal acondicionamento, o desrespeito aos dias e horários de coleta e os carros estacionados nos locais de coletas são os principais problemas que enfrentamos”, argumenta. A Comcap faz a coleta com caminhões compactadores e transporta o lixo até a estação de transbordo, localizada no bairro Itacorubi.
Para onde vai nosso lixo?
De lá o lixo segue ao Aterro Sanitário de propriedade da empresa Proactiva Meio Ambiente situado em Tijuquinhas, município de Biguaçu que recebe lixo de 22 municípios. No mês de abril o aterro passou a ser denominado de Central de Gerenciamento Ambiental de Tijuquinhas.
A Central conta com Sistema de Tratamento de Efluentes, onde todo o chorume gerado pelo aterro é tratado. A central possui ainda equipamento de autoclave, que realiza o tratamento de resíduos de serviços de saúde através da alta temperatura e da alta pressão, que esterilizam o material tornando-o livre de contaminação. A dupla camada de impermeabilização do aterro e a retirada dos gases também garantem a preservação do solo.
E a reciclagem?
A coleta seletiva realizada pela Prefeitura de Florianópolis, através da Comcap, é do tipo porta-a-porta, sendo 87% da população atendida com uma freqüência de coleta que varia de uma a três vezes por semana dependendo do bairro da cidade.
Mesa de triagem da Associação Recicladores Esperança - AREsp
O Programa de Coleta Seletiva da Comcap encaminha o material reciclável para a Associação Recicladores Esperança - AREsp, localizada no bairro Itacorubi, junto a estação de transbordo de lixo convencional. A produção de material reciclado na AResp é de 140 toneladas por mês.
Outra cooperativa de reciclagem é a Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis – ACMR, localizada na Av. Gustavo Richard, próxima ao Centro Sul agrega os catadores que na sua maioria utilizam carrinhos gaiola e fazem a coleta no centro da cidade. Juntas a AResp e a ACMR congregam 100 cooperados. Mas existem outros catadores de material reciclável que trabalham sozinhos.
Em Florianópolis a Prefeitura realizou no ano de 2004 uma pesquisa com os catadores. Foram ouvidos 415. Chegando-se a seguinte conclusão: 56,4% trabalham sozinhos e 43,6% em grupo. A maioria dos catadores não está associado a cooperativas.
Para realizar a coleta 55,4% utilizam carrinho gaiola, 14,7% carroças, 9,4% carrinho de mão, 8,4% bicicleta, 6,3% sacolas (a pé), 4,3% veículos motorizados e 1,5% carrinhos de supermercados. A renda média dos catadores que atuam na capital é de R$ 469,00 mensais. Os dados da pesquisa foram obtidos na dissertação de mestrado do Engenheiro Sanitarista e Ambiental Israel Fernandes de Aquino e as fotos de Reginaldo Jaques.
Dica do dia:
Reduza a quantidade de lixo produzido;
Reutilize os materiais;
Recicle.
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Semana
domingo, 1 de junho de 2008
Série Especial - Meio Ambiente em uma semana
Olá, pessoal
Para quem não lembra, 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Como esse blog é dedicado ao tema, nas postagens desta semana trataremos especialmente de questões ambientais de Florianópolis. Quanto é a produção de resíduos sólidos? Para onde vai nosso lixo? De onde vem nossa água? Quais as regiões atendidas por coleta e tratamento de esgotos? E ainda dicas para que suas atitudes individuais ajudem a construir uma consciência coletiva ambientalmente correta. É necessário pensar globalmente e agir localmente. O planeta é um só. Todos somos tripulantes. Vem comigo, nessa viagem.
Para quem não lembra, 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Como esse blog é dedicado ao tema, nas postagens desta semana trataremos especialmente de questões ambientais de Florianópolis. Quanto é a produção de resíduos sólidos? Para onde vai nosso lixo? De onde vem nossa água? Quais as regiões atendidas por coleta e tratamento de esgotos? E ainda dicas para que suas atitudes individuais ajudem a construir uma consciência coletiva ambientalmente correta. É necessário pensar globalmente e agir localmente. O planeta é um só. Todos somos tripulantes. Vem comigo, nessa viagem.
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quinta-feira, 24 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
Brasil sedia lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra - 2008
O Brasil será sede do lançamento para América Latina e Caribe do Ano Internacional do Planeta Terra (AIPT). O evento será realizado nesta quarta-feira (dia 23) na Câmara dos Deputados, em Brasília.
O projeto do Ano Internacional do Planeta Terra foi apresentado pela União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e programado pela Organização das Nações Unidas para ocorrer em 2008.
O objetivo e divulgar a importância das ciências da terra para o bem-estar comum e para um mundo sustentável. O evento consiste em exposição de fotos e desenho sobre a preservação da Terra e de dez painéis com debates entre cientistas e políticos brasileiros e latinos.
O Brasil será representado pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Educação, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Mais 96 paises aderiram ao projeto.
Esperamos que nao seja apenas um evento político, mas que traga encaminhamentos as soluções dos grandes problemas ambientais do Planeta Terra.
Mais informações no site da Unesco.
O projeto do Ano Internacional do Planeta Terra foi apresentado pela União Internacional de Ciências Geológicas (IUGS) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e programado pela Organização das Nações Unidas para ocorrer em 2008.
O objetivo e divulgar a importância das ciências da terra para o bem-estar comum e para um mundo sustentável. O evento consiste em exposição de fotos e desenho sobre a preservação da Terra e de dez painéis com debates entre cientistas e políticos brasileiros e latinos.
O Brasil será representado pelos ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, das Relações Exteriores, Celso Amorim, da Educação, Fernando Haddad, de Minas e Energia, Edison Lobão, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Mais 96 paises aderiram ao projeto.
Esperamos que nao seja apenas um evento político, mas que traga encaminhamentos as soluções dos grandes problemas ambientais do Planeta Terra.
Mais informações no site da Unesco.
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