Uma cena constante que se vê atualmente são pessoas catando latinhas de alumínio. Essa ação, feita por pessoas comuns ou catadores profissionais, é muito importante para a sociedade. Graças a isso o Brasil é pela sexto ano consecutivo campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio, segundo a ABAL – Associação Brasileira do Alumínio.
Isso não se deve somente à consciência ambiental do povo brasileiro, mas à necessidade de obtenção de renda, afinal o quilo da lata custa, em média, R$ 3. No Brasil mais de 300 mil catadores vivem do lixo para garantir renda mensal de até R$ 500. Como vantagens da reciclagem dessas latinhas temos a redução do volume de lixo nos aterros sanitários, o ganho significativo de energia para a produção de novas latas e a preservação do meio ambiente.
Na reciclagem de uma tonelada de latas gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário, através da extração da bauxita. Cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas. A energia economizada com a reciclagem da lata de alumínio daria para abastecer uma cidade com 1 milhão de habitantes durante um ano.
O processo da reciclagem do alumínio começa na coleta das latas vazias que são amassadas por prensas especiais. O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores e repassado para indústrias de fundição.
Nos fornos as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para os fabricantes de lâminas de alumínio que, por sua vez, vendem as chapas para indústrias de lata.
O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda de nenhuma de suas características. Com a evolução desse processo já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em 33 dias.
Na reciclagem da latinha de alumínio todos setores ganham. O catador obtém emprego e renda. A industria gasta menos para produzir as latas de alumínio para a colocação de refrigerantes e cervejas. O meio ambiente agradece, pois uma latinha demora até 200 anos para se decompor. Essa é, sem dúvida, uma ação “da lata”.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
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